
Neste concerto épico, a turma de Lady Gaga está perdida em Nova Iorque, buscando encontrar o local do show. Tentam chegar pelo metrô; através do Central Park, onde encontram o Monstro da Fama (e, numa sacada genial, a cantora apresenta a música Paparazzi); e finalmente encontram o Madison. Antes do show, Lady Gaga chora (!), lembrando que quando era criança, sua mãe a levava para ver shows de artistas que a criança Stefani Joanne gostava. E dali a alguns instantes, seria ela a ser ovacionada por milhares de pessoas.
Durante o concerto, com imagens em preto e branco, toda a movimentação de troca de roupas (seis) e retoques de maquiagem da cantora e bailarinos.
Enquanto via o concerto, fiquei pensando em duas coisas que sempre vejo nas reportagens, artigos, e qualquer coisa que se publique sobre Lady Gaga. A primeira é toda e qualquer referência ou citação a Madonna. E a segunda é sobre quanto tempo o fenômeno Lady Gaga vai durar.

Quando se fala no tempo que vai durar sua carreira, a resposta pode estar na capacidade de Lady Gaga produzir assunto.
É sabido que celebridades sobrevivem durante o tempo que provocam interesse em seus fãs. E Lady Gaga, só por existir, provoca este interesse. Não à toa, possui mais de 10 milhões de seguidores no Twitter. Lady Gaga já vestiu roupa composta por bifes, foi carregada pelo público quase nua e, recentemente (depois da gravação do concerto da HBO, que foi em maio), aplicou dois chifres na altura dos ombros.

Portanto, vida longa a Lady Gaga. Fãs que a manterão viva por muito tempo, ela tem de sobra. Não precisa que a mídia repita as mesmas perguntas sempre. Nem gaste laudas e mais laudas para não respondê-las. Talento ela tem. Seja no palco, na voz, nas letras que (sim) compõe, nas notícias que cria. Fora que é jovem. Tem uma longa estrada para percorrer. E quem sabe?, crescer junto com seus fãs, e conquistar outros a cada trabalho novo que produzir.