terça-feira, 19 de abril de 2011

ep. 07 - BUT IT'S (not) OVER NOW

It must have been love - Roxette.
Show em 14/04/2011 - Credicard Hall - São Paulo


Lay a whisper on my pillow; leave the winter on the ground.
I wake up lonely; there’s air of silence in the bedroom
And all around, touch me now; I close my eyes and dream away


Um dia, aquele homem, de camiseta branca, atravessou a rua ao meu encontro.
Um dia, aquele homem, de camiseta branca, deitou em meu colo.
Um dia, aquele homem, de camiseta branca, provocou meus pensamentos.
Um dia, aquele homem, de camiseta branca, despertou meu amor.

It must have been love, but it’s over now
It must have been good, but I lost it somehow.
It must have been love, but it’s over now
From the moment we touched ‘til the time had run out


Aquele homem tinha outro em seu coração, mas eu fui persistente.
Conquistei os pensamentos daquele homem que sonhava voar.
Fiz de meu coração um (aero)porto seguro para aquele homem que buscava as estrelas.
Aquele homem que lhe cortaram as asas.

Make believe, we’re together that I’m sheltered by your heart
But in and outside I’ve turned to water like a teardrop in your palm
And it’s a hard winter’s day I dream away


O que nos levou a nos agredirmos? Seriam as cicatrizes que trouxemos?
As frustrações que vivemos? O medo de amar? O medo de nos entregarmos ao amor?
Por que o medo nos fez ferir quem amávamos?
Por que mutilamos o desejo de nos entregarmos?

It must have been love, but it’s over now
It was all that I wanted; now I’m living without
It must have been love, but it’s over now.
It’s where the water flows. It’s where the wind blows.


Que barreira é essa que há entre nós? Barreira que impede que nos entreguemos?
Por que conseguimos entrar em nossos pensamentos, mas não em nossos corações?
Juntos, cantamos uma música que nosso coração não quer ouvir.
Nosso coração silencia, mas o olhar quer cantar IT’S NOT OVER NOW.

7 comentários:

Carlos Roberto disse...

Sinceramente não sei o que comentar, pois estou quase igual a uma pedra de gelo. Apenas gelado, diria, pois não tenho conteúdo algum dentro de mim... Vazio, oco, não sei... Parece que tudo que tenho está esvaindo aos poucos... Inquieto, estou. Por isso, nessas horas, só Drummond salva:

O ser busca outro ser, e ao conhecê-lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um: amor, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Amor – in: Amar se aprende amando, pg 25 – ed: Record

CIELLO disse...

tentaria eu aqui descrever um sentimento rasgado pelo tempo.
não conseguiria fazer algo que fosse melhor e mais completo que você tenha dentro de si e que carregue com doses de saudade. Tempo, tempo, tempo senhor de tudo e passamos sem senti-lo. Areia movediça de nosso passar pela vida, e dele, o tempo, que entregamos nossa esperança. Futuros incertos, desejos concretos. Não há volta. Ele joga a amulheta que mede a areia de seu destino... no vento.

Rapha disse...

Gostei das fotos do show. E a música parece ser legal. espero que não estaja acontecendo contigo na vida real. Sinceramente.

Bjs

Raphael Martins disse...

Maneiro vc ter ido ao show, deve ter sido excelente.

Claudia Alves disse...

eu simplesmente amo esta banda, esta música é linda.
Me faz viajar, ficar emocionada.
E ver a letra aqui no seu blog, junto com a sua história me deixou emocionada mesmo.
Sua trilha sonora é maravilhosa e os sentimentos que ela traz também
http://www.claudiaalvesinteriores.blogspot.com/

Fred disse...

É como eu digo: "só termina quando acaba". E só acaba quando eu ganho. Hahahahaha!!!!
Fazemos assim: eu cozinho, vc lava!
Hehehehe! Hugz!

Ro Fers disse...

Bacana a letra, sentimental...
Fico no aguardo de um homem, pode ser de camiseta branca....rs
Forte abraço!